Dudú jogador amador aqui do bairro, um dos mais conhecidos de Pau da Lima, fala do desafio de ser treinador.
O polivalente Duebert, aceitou o convite para ser o técnico do Botafogo no campeonato de Castelo Branco.
Duebert Almeida, mais conhecido como Dudú, jogador consagrado e multi-campeão no futebol amador de Salvador, falou com o Nagalera sobre esse desafio, que ele aceitou em 2020: Ser o comandante técnico do Botafogo, equipe do Arenoso, que disputa o campeonato de jovem de Castelo Branco.
Nagalera - Duebert Almeida você pediu a contratação de Tikinho, para formar a dupla com Jarbas no Botafogo? Ou a contratação de Jarbas partiu da diretoria?
Dudú: Conversei com os mesmos citados e eles me disseram que não ia sair do Bravo pela consideração a Eliel e toda sua torcida. Eu não comentei mais, E aí ele (Jarbas) apareceu e para mim foi uma surpresa. Mais se eu te falar que não gostei da surpresa, estarei mentindo (Risos) E ele é um jogador que no meu time faz mais de uma função e eu agradeci ao meu presidente pelo jogador.
Nagalera - Você usou qual argumento para convencer o Jarbas, que é volante, a jogar na lateral-direita? Tendo como base o jogo de estreia dele, ele foi muito abaixo do que poderia render na posição de origem dele.
Dudú: Pedi a ele para jogar ali, Ele no primeiro momento ficou de cara feia, mas eu o conheço desde novo e sei que ele sabe fazer a função, E para mim ele foi bem demais, mas como não veio o resultado positivo, fui questionado sobre isso.
Nagalera - Você aceitou o desafio de comanda um time caro, com jogadores consagrados na várzea de Salvador, por você ainda jogar, e em alguns times até joga com eles, como está sendo a hierarquia no grupo?
Dudú: Pensei que seria complicado por motivo de os caras serem consagrados na várzea, mas os caras respeitam minhas decisões e abraçam, o respeito no grupo é mútuo.
Nagalera - Você tem buscado conhecimento de táticas e esquemas, para melhorar seu início de carreira como treinador? Você é um excelente jogador, mas, ainda não provou isso como treinador.
Dudú: Rapaz, eu estava buscando conhecimentos sim para melhorar a forma de meu time jogar. Assistindo formações de grandes equipes mundiais, mas para chegar esse patamar, você tem que ter jogadores que tenham a características que você necessita. Meu grupo é bom, e um mundo diferente para mim aonde eu não tinha essa experiência. Mas tenho a confiança do grupo e da diretoria e sei que quando o resultado vier vai mudar os conceitos sobre isso.
Nagalera - Sabemos que um treinador da várzea, futebol amador, não tem apenas a função de botar o time em campo. Existe um acúmulo de funções, no seu caso, o que você tem feito no Botafogo, que não é, entre aspas, função do treinador?
Dudú: Lá (Botafogo) por ser poucas pessoas ficam coisas que não está na função, lá é só Fábio (presidente) que assume toda parte financeira, Benção e Fafá (diretores) E eu (treinador) e todos nós fazemos tudo. Como eu não bebo, fico nos retoques finais das resenhas (Risos)
Nagalera - Nos explique o que são retoques finais da resenha?
Dudú: Ajeitar a limpeza do espaço, se pegarmos limpo, temos que arrumar uma pessoa para fazer isso. O presidente já conversou comigo e estamos tudo certo, agora eu preciso dá uma vitória a ele, porque já tem outros querendo meu cargo (Risos)