Enxergando um lado positivo para as empresas no período de pandemia.
Colunista Alan Santos traz ainda aprendizados que devemos obter após o termino desse período.
Em meio a tantas noticiais ruins que estão sendo veiculados pela propagação do vírus, desde março, a grande maioria do comércio local está fechada ou tiveram que migrar de forma acelerada para a operação home office, situação está que nos trouxe muita insegurança pela falta de planejamento e recursos, mas nem tudo está perdido.
Além da queda significativa de faturamento, algumas empresas tiveram até que fechar suas portas por não sustentarem o novo cenário de mercado, o digital.
Reconhecer que ninguém estava prevendo o avanço da transmissão do vírus no nosso país, é algo mais que natural, agora, alegar que você não teve alternativas para manobrar essa ocasião, é um pecado. Lembre-se: a oportunidade bate sim em sua porta, porém ela não roda a maçaneta!
Portanto, você empresário e microempreendedor, é seu dever estar preparado para uma qualquer eventualidade do mercado, seja ela externa ou interna. Lamentar e esperar que um milagre caia do céu, nem sempre é a melhor opção. Ter fé é algo imprescindível, mas não pode deixar de colocar a mão na massa, afinal, quem trabalha Deus ajuda.
Para isso, listei alguns aprendizados que devemos obter após o termino desse período.
• A importância do planejamento estratégico. Existem diversas ferramentas administrativas que são utilizadas para estruturar de forma cronológica o futuro da sua organização. Essa etapa será fundamental para você estar sempre atento a versatilidade do mercado, fazer um estudo holístico dos seus clientes, nicho de mercado, macro e micro ambiente e canais de distribuição que escoem com mais facilidade o seu produto ou serviço. Você precisa estar onde seus clientes estão, e afinal, hoje, a grande maioria dos consumidores, possuem acesso à internet e redes sociais. Se estabelecer nessas plataformas, deixou de ser um diferencial competitivo, para tornar-se uma exigência do mercado, sendo assim, não fique de fora dessa.
• Capacitação dos seus colaboradores. Contratar profissionais de qualidade, é a principal exigência do mercado. Mas investir na capacitação dos mesmos depois de estarem dentro da organização, é um paradigma a ser quebrado. Algumas instituições, deixam de financiar a evolução dos seus empregados, pelo simples fato de não ter certeza se o próprio continuará com você. O medo de “desperdiçar” dinheiro é eminente. Agora, imagina nesse momento em que estamos vivendo, o quão está sendo benéfico para aquelas empresas com colaboradores que possui um domínio avançado em informática, sabem interagir com clientes no âmbito digital, conseguem administrar o fluxo de informações em redes sociais ou possuem uma habilidade especial no atendimento ao cliente virtual. Por fim, acredite, sempre será mais rentável ter um profissional capacitado ao seu lado, do que recorrer para terceiros e ter que gastar muito mais em períodos de retenção de custos.
• Redução de custos. Busque sempre trabalhar na eficiência de corte de custos, ter uma economia estável dos seus recursos é fundamental para direcionar aquela a “sobra” dos orçamentos em outras demandas, inclusive em um caixa emergencial ou investimentos para gerar mais lucro. O senso de responsabilidade com as finanças da empresa, tem que partir de você gestor e posteriormente multiplicado para todos que compõem sua organização, afinal, na redução de despesas todos ganham e o valor economizado pode ser revertido na maximização da instituição.
Enfim, esses são apenas 3 aprendizados que podemos refletir diante desse cenário, cabe você empresário buscar sempre uma válvula de escape para seus problemas e nunca deixar a peteca cair!