Masculinidade tóxica, uma doença crônica para os homens.
Como identificar se o seu lado “machão” está sendo tóxico?
Será que usar roupas de cor rosa, ser vaidoso e ter amigos homossexuais, precisa ser taxado como “viadagem”?
Saber limitar o seu poder opinativo é fundamental neste quesito, pois nem todos os homens são iguais e nem por isso o “super macho alfa” deve discriminar o homem que atua de forma reflexiva no contexto social atual inserido. A busca da quebra de paradigmas criados por uma sociedade antiquada, onde o homem não pode demonstrar sentimentos, não deve ter apenas um relacionamento e/ou não poder ser vaidoso, são pautas altamente tóxicas. Tão retroativo, que comportamentos assim lembram períodos da História com pouco ou nenhum avanço em relação à masculinidade. A partir daí, precisamos entender e necessidade de superar costumes defasados.
Vivemos em um mundo modernizado, onde ser cuidadoso com seu corpo, amoroso com sua família e sentimental é sinônimo de fragilidade, muito pelo contrário, são ações válidas e muito relevantes para qualquer relação.·.
Por isso é de suma importância trabalhar a construção social das relações desde a infância para manter viva a esperança de um mundo mais tolerante, respeitoso e empático. Não alimentar a ideia de que seu filho tem que ser MACHO, que expressão de sentimentos remete a alguém fragilizado e afeminado não colabora positivamente para uma sociedade livre de preconceitos. A qualidade da sensibilidade é uma fortaleza incrível presente no mundo feminino e também presente no masculino, mas que infelizmente a masculinidade tóxica age para inibir essa característica, e por ser algo tão classificatório a grande maioria dos homens não fazem questão de compreender seus sentimentos e acaba atingindo de forma negativa o seu ciclo de convívio social.
Masculinidade não tem a ver com sexualidade!