#Diadofeirante| Conheça história de dois feirantes de Pau da Lima e São Marcos.
A Vida de feirante é fácil? Conheça histórias inspiradoras como do Thiago Oliveira e da Taila.
Vocês gostam de uma feirinha livre no bairro?
Será que vida de feirante em Salvador é fácil? Em homenagem ao DIA DO FEIRANTE, comemorado dia 25 de agosto, entrevistamos dois feirantes da região de Pau da Lima e São Marcos para saber um pouco desta "labuta" deles
Thiago Oliveira, 33 anos, começou sua vida como feirante em 2016, após ficar desempregado e sem oportunidade de exercer sua função de auxiliar administrativo
"Iniciei no centro da cidade e com a Pandemia migrei para o bairro de São Marcos", informou o Thiago a nossa equipe.
Portal Pau da Lima: Qual a maior dificuldade em ser feirante em Salvador?
Thiago: Existem muitas dificuldades, mas a maior para mim é o clima, pois as frutas e verduras tem fragilidade tanto em dias de chuva, como dia ensolarado, que não gosto como feirante é a exposição, ficamos muito expostos a tudo na rua, é um perigo eminente todos os dias.
Portal Pau da Lima: O que você mais gosta na vida de feirante?
Thiago: O que mais gosto é que abasteço muitos lares com frutas de qualidade e os clientes ficam agradecidos e fazemos até amizade, a nossa vantagem para os grandes mercados é que temos mercadoria de qualidade, preço acessível e atendimento carismático, o povo é carente de atendimento assim.
Thiago é morador do bairro há 30 anos, morador da Rua da Redenção, casado e pai de dois filhos.
Instagram de trabalho dele é @mghortfrut
"Comecei a empreender por necessidade e hoje vivo deste honroso empreendimento pequeno, mas muito honesto", declarou ele.
Taila é uma feirante da região também e que começou também a vender frutas com seu esposo depois do desemprego.
"Meu esposo vendia bananas a pé, embaixo do sol quente e depois de um tempo o rapaz que vendia bananas para ele, desistiu e aí juntamos o dinheiro e investimos para nós mesmos. Eu saia de Pau da Lima até São Marcos com meu filho que tinha 04 anos e um bebê no carrinho para ajudá-lo. É difícil este ramo, pois tem dias que vende bem e outro nem dá para pagar mercadoria, mas conquistamos muitos clientes e hoje são amigos e adoramos trabalhar com público” relatou ela ao Portal Pau da Lima.