Alerta vermelho no gabinete de Léo Prates: Deputado federal não consegue eleger seu assessor

Mesmo com todo o apoio do deputado Léo Prates, Zilton Neto não ultrapassou 7 mil votos, acendendo um alerta na campanha do parlamentar.

Alerta vermelho no gabinete de Léo Prates: Deputado federal não consegue eleger seu assessor
Foto: Divulgação

O cenário político de Salvador foi abalado com o surpreendente fracasso de Léo Prates, deputado federal mais votado na capital em 2022, ao tentar eleger seu apadrinhado Zilton Neto (PDT) para a Câmara Municipal. Mesmo com o peso de seu apoio e uma campanha robusta, Zilton somou apenas 6.333 votos, ficando muito abaixo dos mais de 10 mil votos dos vereadores eleitos pelo partido. O resultado deixou o candidato de Prates atrás de nomes como Omarzinho (18.304 votos), Roberta Caires (16.517 votos), e Anderson Ninho (16.203 votos).

Prates, que apostava em Zilton como uma peça-chave para ampliar seu capital político em Salvador, viu o ex-chefe de gabinete e diretor da Codecon terminar a eleição como suplente, frustrando as expectativas. Apesar de todo o investimento político e financeiro – com R$ 200 mil do partido – a candidatura não decolou, sinalizando que o apoio de Prates pode não ser o trunfo que se imaginava. Nos materiais de campanha, Zilton destacava o vínculo com o deputado, mas nem isso foi suficiente para conquistar o eleitorado.

Com o resultado, acendeu-se um alerta no gabinete de Prates, que já havia manifestado abertamente seu interesse em disputar a prefeitura de Salvador. Agora, com a derrota de seu apadrinhado, o parlamentar precisa recalcular sua estratégia e repensar sua força política, que saiu abalada dessa eleição. A aposta em Zilton, vista como um movimento para fortalecer sua base, agora coloca em xeque a habilidade de Prates de formar alianças vitoriosas para o futuro.

Essa derrota não apenas questiona a capacidade de Prates de influenciar o cenário eleitoral, mas também pode ser um divisor de águas em suas pretensões. Um revés como esse levanta dúvidas sobre o quanto o deputado pode realmente contar com seu apoio para impulsionar novas lideranças e, acima de tudo, se ainda tem o fôlego político necessário para uma possível candidatura à prefeitura.