Primeiros socorros: saiba como agir em casos de corte.

Coordenador médico do Grupo Vitalmed, Tauá Bahia, informa sobre cuidados e recomendações.

Primeiros socorros: saiba como agir em casos de corte.
Foto: Divulgação

Um corte com vidros ou com uma faca de cozinha, ou até mesmo ao cair e bater a cabeça são acidentes domésticos comuns, mas que precisam de observação e cuidados. O coordenador médico do Grupo Vitalmed, Tauá Bahia, orienta sobre os primeiros socorros nesses casos, como agir e o que não deve ser feito. A orientação primordial é identificar a fonte do sangramento, tentar estancar o sangue comprimindo o local com um pano limpo ou material estéril, como gases para curativo.

“Normalmente, para os ferimentos mais superficiais, poucos minutos são suficientes para promover o controle do sangramento. Para ferimentos mais profundos, será necessário um tempo maior, e mais força para que o sangramento pare. Em sangramentos mais graves, a compressão do ferimento pode não ser suficiente, sendo necessárias outras medidas como a aplicação de torniquete improvisado”, explica doutor Tauá. Em casos de cortes mais profundos, a orientação é acionar o atendimento médico e não colocar qualquer substância ou produto para evitar contaminação.

Cortes na cabeça necessitam de cuidados especiais. Geralmente, eles provocam sangramento abundante por causa do grande número de vasos sanguíneos nessa parte do corpo. “Se o corte for superficial, quase sempre é suficiente lavar o local com água corrente e comprimir o ferimento para que o sangue estanque em, no máximo, dez minutos. Para alguns cortes, pode haver necessidade de levar pontos, ser suturado, procedimento que deve ser feito por um médico”, alerta.

Em qualquer caso de corte, a pessoa associada ao Vitalmed APH - Atendimento Pré-Hospitalar de Emergências e Urgências Médicas 24h pode acionar o serviço para orientações. A depender do caso, um recurso pode ser enviado para atendimento. “Vale observar ainda se o ferimento foi provocado por objeto enferrujado ou sujo de terra e confirmar se não é preciso tomar um reforço da vacina antitetânica”, avisa o coordenador médico do Grupo Vitalmed.