Você sabe como ajudar durante uma crise convulsiva? Saiba como ajudar uma pessoa em caso de convulsão.

O neurologista Marcos Soares do Grupo Vitalmed orienta como agir e o que não fazer nesta hora.

Você sabe como ajudar durante uma crise convulsiva? Saiba como ajudar uma pessoa em caso de convulsão.
Foto: Divulgação

Presenciar alguém convulsionando é um momento de tensão e, em muitos casos, as pessoas não sabem como ajudar a vítima. As convulsões são provocadas por danos ao tecido cerebral, causados por doenças congênitas; sequelas de traumas, como AVC ou tumores; infecções, algumas condições clínicas e nos casos de epilepsias genéticas, de acordo com o neurologista Marcos Soares do Plano Boa Saúde do Grupo Vitalmed. Saber como agir e o que não fazer nessas horas é importante para ajudar quem está convulsionando.

A primeira orientação do doutor Soares é manter a tranquilidade, afastar e acalmar outras pessoas que possam estar em volta, e chamar a assistência médica. Enquanto a assistência médica não chega, “vire o indivíduo ou a cabeça dele de lado para que o excesso de saliva ou vômito, que pode ocorrer em alguns casos, escorra e evite engasgos. Tire objetos de perto que possam machucá-lo ao se debater, afrouxe um pouco as roupas dele para que possa respirar melhor e fique ao seu lado até que recobre a consciência”, aconselha o neurologista.

Saber o que não fazer também é necessário no socorro à vítima de convulsão. O neurologista orienta não impedir os movimentos da pessoa, mas se certificar de que nada à sua volta vai machucá-la. “Nunca coloque a mão dentro da boca de alguém em convulsão. As contrações musculares são muito fortes e, inconscientemente, poderá morder. Pode colocar um pano enrolado entre as arcadas dentárias e virar a cabeça dela de lado”, relembra. Também não é preciso jogar água no rosto. 

Soares alerta que logo após a crise convulsiva, a pessoa deve ser mantida em observação e buscar investigar as causas, procurar um diagnóstico e fazer o tratamento. “Todos os casos de convulsões devem ser avaliados por médicos treinados ou por um neurologista”, alerta o médico.